segunda-feira, 10 de maio de 2010

Você não foi idiota. Eu não fui idiota. Nós não fomos idiotas. Nós apenas não nos conhecemos e tentamos mascarar e esconder o que os olhos teimam em mostrar. Nossos corpos são contrarios as nossas ações!
Nossos labios proferem ofensas desejando pronunciar juras de amor eterno. Digo eu a verdade?
Nossos olhos se encontram e tentam disfarçar o brilho. Tal brilho que, em clichê, iluminaria uma cidade inteira! É tão raro como um cometa!
Fuga. Medo. Perseguição. Tentação.

As palavras me fogem, não sou mais capaz de expressar o que desejo. Só gostaria que fossemos capazes de ser exercitar o dom da sinceridade direta.

Me olhe, me abrace, me beije.
Te contei que quando te vi, ali, parado ao pé da escada, minha vontade foi de jogar-me em seus braços e tirar teu folego? Não digo nossos que o meu ja se perde ao seu encontro. Saltito pois me sinto nas nuvens! Falar contigo, ouvir sua voz, saber que está se dirigindo a mim... Só falta teu toque...
Ah, seu toque! Ainda me lembro daquele abraço... Me tirou do chão sem erguer meu corpo se quer um milimetro. Me levou ao céu sem motivo.
E sua mão? que a pouco tempo veio de encontro com minha coxa? Foi desejo? Brincadeira? Foi vontade? Alarde? Me arrepiou. Arrepio bom que me fez sonhar! Voar... De encontro as nuvens novamente! De olhos abertos ou fechados...
Me possua! Meu corpo anseia pelo seu! Te deseja de todas as formas! Deseja te dar amor, deseja te pertercer, deseja te servir. Deseja ser amado.
Meu corpo te deseja assim como eu a você.

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