terça-feira, 30 de outubro de 2012

O dia.

Não é hoje mas está batendo na porta. Paro por um minuto e logo me perco... Gostaria de poder dizer tudo o que penso, tudo o que sinto.
Pensei em ligas mas não me atenderias. Pensei em mandar mensagem mas só me atormentarias.
Nada fiz mas não esqueci. Durante todos os minutos do dia fiquei pensando sobre.
Como está?
Será que uma perdoará?
Já se foram quatro longos anos. Em minutos parece mais, em horas menos. 
Músicas rondam meu cérebro, pobre cérebro. Todas sobre mim, todas sobre você. Fragmentos perdidos que um dia fizeram sentido!

"Veja o que o tempo faz, eu nem te conheço mais! Eu nem mesmo lembro do exato momento em que tive o coração partido. Só lembro do que eu não fiz, de te perder por um triz. E toda essa culpa por não ter desculpa, por ter jogado fora o seu amor. Não, eu não quero lembrar" 

Ansiedade.

Maldita seja. Me perturba dia e noite. Me tira o sono e me da ideias. Me deixa inquieta.
Uma batida no pé, um pouco de água, uma mordida. O pensamento vaga de um extremo a outro e para onde não deve.
Por que? Seria o livro, seriam as novidades? Seriam os assuntos estranhos e o surgimento e reaparecimento de pessoas?
É muita mudança pra tão pouco tempo. Muita informação para um cérebro no modo automático. 
São ordens que não chegam. Pensamentos implícitos. Comentários explícitos. Idéias novas e até mesmo as antigas (foram apenas relembradas).

INQUIETANTE. IRRITANTE. Não muda, não para. Tic-Tac constante.
CHEGA! Preciso pensar (ou parar!). Não, eu não quero lembrar.