terça-feira, 25 de maio de 2010

The Game

Oh, meu bem!
Acho que eu já entendi o seu jogo! E acho que eu, sem querer, comecei a jogá-lo com você.
Eu imaginava que você fizesse parte daqueles que idealizam uma mulher e gostam de sofrer por essa mulher que não existe. Algo me dizia que você estava me culpando por não ser tão perfeita quanto seu desejo. E eu tinha certeza de que você queria que eu fosse a favor dos seus sonhos!
Não é porque você gosta de sofrer que você tem que me fazer assim. Eu posso jogar o seu jogo, posso te fazer sofrer, mas não preciso sofrer junto.
Acredite, nós não somos o tipo de pessoa que se tornam 'bobos do amor'. Nós não nos trataríamos como dois bebes ou como pessoas com problemas mentais.
Nosso amor seria 'maduro'. Nós sabemos ser palhaços, mas na hora de brincar e não na hora de amar.
Pois é... Sinto que eu tenha entrado no seu joguinho e que tenha tentado te fazer sofrer. De uma forma inútil, desnecessária e inconsciente.
Rindo na sua cara, rindo das suas caras feias, me arrumando, tentando parecer 'irresistivel', falando de outros e histórias ambiguamente...
Para que tudo isso?
Se seu fetiche era o masoquismo, a gente poderia ter resolvido de outra forma. A primeira delas era a conversa...
Mas e agora? Acho que você não vai estar presente em um dos dias que eu mais estou desejando... Assim como ele não deverá estar... Assim como eu não pude estar para ele...
Ah garoto! Para que começar a jogar se você nem sequer se deu ao trabalho de explicar as regras do jogo?

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