sábado, 25 de maio de 2013

O amanhã - Seis anos depois

Mal eu sabia que, em pouco mais de 24h, algo mágico ia acontecer. Ou quase isso... Eu esperava esse momento ha meses! E hoje, seis anos depois, ainda revivo-o como se fosse ontem!
Eu estava doente e resolvi ir a uma festa com você. Me enchi de roupas para nao sentir frio e nem piorar, usei as desculpas mais esfarrapadas para que ficassemos de maos dadas e com o mesmo artefato te levei para um canto, onde dançamos lentamente uma musica de batida agitada. Voce lembra que pos as maos na minha cintura? Lembra como estava a minha respiração? Lembra que eu cheguei bem perto mas esperei que você me beijasse? Ficamos abraçados durante um bom tempo. Dançamos, eu me apoiei em voce, sentei no seu colo, conversamos, ficamos constrangidos quando tiraram fotos nossas... Foi um dia desses digno de romance-americano-adolescente. Teve ate "o dia seguinte"! Eu fui ao shopping com as minhas amigas, vc me encontrou la depois e assim que chegou me deu um beijo. Andamos de maos dadas e voce me trouxe em casa.
Ainda lembro dos detalhes do decorrer da semana. Eramos tao jovens! Fizemos algumas coisas erradas... Queria ter o poder de mudar algumas. Quem sabe assim ainda estaríamos juntos?!
Hoje, a cada dia que passa, me pergunto se voce lembra de nós, se pensa na gente... Me pergunto se ja se esqueceu ou se ainda sonha com o dia de amanha de seis anos atrás.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

(in)segurança

Please, let me in. Dear, count me in.

Ciume. Quem é? O que queria? Por que queria? Não gostei. Olhou demais. Tocou demais.

Saia de mim! Nao me deixe assim. Paranoica, psicotiva, louca!

Venha ca, me de um abraço! Diga que nao era nada, que voce nao quer saber de mais ninguem.

Saia daqui! Nao tente insistir. Nao quebre minha confiança, nao me de insegurança!

Venha, me beije! Conte-me tudo, confie em mim!
Eu sempre vou ouvir as mesmas musicas e escrever sobre os mesmos temas ate eu aprender a nao cometer os mesmos erros.
Eu sempre vou dar o mesmo sorriso, me esconder sobre a mesma mascara até eu aprender a nao chorar pelos mesmos erros.
Eu sempre vou dizer que esta tudo bem e evitar conversar com alguem até eu aprender a vencer esses mesmos erros.
Eu sempre vou negar a depressao mesmo estando caida no frio desse chão.
Eu sempre vou negar que da voz só ouça se o(s) nós.
Eu sempre vou negar que por ti chorei mesmo negando que nunca te amei

Desconfio do espelho que nao me mostra o que vejo
Desconfio das paredes que revelam o desejo
Desconfio das pessoas que insistem em trair
Desconfio do momento que se deixa ruir

Caminho sempre com o pe atras
Procurando a verdade que nao satisfaz

Meias palavras porcamente proferidas
Abrem e aprofundam cada vez mais feridas

Frases engolidas, Ideias esquecidas
Choro entalado, Soluço esbravejado

Dor que corroi, Tristeza que destroi.
Desconfiança, Lembrança.

Como posso esquecer o que tanto me machucou?
Como posso esquecer que ninguem se importou?
Como posso esquecer que pareço nao existir?
Como posso esquecer que tive que ver-lo (se) partir?

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


Quando voce nao sabe o que fazer.
Quando nao tem por onde se guiar
Quando voce quer mas nao sabe por onde começar.
Quando voce tenta mas tem medo de se perder.

Onde a fé em si mesmo parece acabar
Onde o corpo busca força para, de novo, tentar
Onde nasce a lua, nasce o dia
Onde o sol se pos e voce sorria

Um dia espero ter de novo confiaça
Um dia espero a volta da bonança
Um dia espero ter de novo um lugar
Um dia espero de volta me apaixonar

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O Mais.

O que mais ama.
O que mais sente falta.
O que mais procura.
O que mais se desgasta.
O que mais liga.
O que mais chama.
O que mais tenta.
O que mais se cala.
O que mais faz.
O que mais ouve.
O que mais gasta.
O que mais se engana.
O que mais espera.
O que mais sofre.
O que mais chora.
O que mais se sente só.
O que mais procura.
O que mais consente.
O que mais perdoa.
O que mais se importa.
O que menos é valorizado.

Não importa a relação, em todos os casos tem sempre um que doa mais, que se foca mais e faz de tudo para não acabar e o outro que parece não se importar (e as vezes não se importa mesmo).
Quando "o que mais faz" some, o outro sente, pode ser falta ou alivio mas sente, e quando começa a se importar, já é tarde demais.