quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ao avesso

Me doi escrever esse texto.
Mais uma vez e de novo e sempre.
Ao contrario, o errado.
O certo, não sei ao certo.

Sem pensar, sem agir. Ao falar e calar, nunca iria imaginar a confusão que iria dar.
Porque você, porque eu? Porque assim?

Uma segunda chance jogada fora. Mais uma. Porque eu faço isso sempre?
Não adianta! As vezes acho que não quero aprender.
As vezes acho que faço questão de fazer as pessoas, que não tiveram nada a ver com isso, sofrerem.
Elas não foram as culpadas por toda aquela dor, mas é sempre nelas que eu acabo descontando. Porque?

Um rosto desfigurado. Eu me tornei o tipo de pessoa que eu menos gosto. O que eu fiz comigo?

Que máscara é essa? que roupa é essa? que fantasia é essa?
Onde estou? o que estou fazendo?
Com quem estou falando? o que estou falando?

'I'm sorry, I'm not what you are
So sorry, the ugly of it all
All my life, I was beneath you
It's all my fault, please forgive me
Maybe I could change
Maybe I could try'
(Sorry - CrazyTown)

Sem forças. Eu simpliemente estou sem forças.
Desolada.
Deitada segudando minhas pernas... Me sentindo cada vez menor.
Só fui capaz de perceber como palavras são piores que porcelana quebrada quando foram usadas contra mim.
Egóismo.
Infantilidade.
Futilidade.

Tire meu coração de dentro do meu peito e de a outra pessoa.
Eu não o mereço. Eu já o feri tanto.
Deve ser por isso que não sou mais capaz de senti-lo...
Ele deve estar com raiva de mim por te-lo machucado tanto!

Por favor coração, não desista de mim!
Ajude meu cérebro que só pensa vingança.
Mostre seu amor a ele!
Mostre ainda vale a pena lutar pelo que se quer, por quem se gosta!
Diga a ele que ele está errado e que você é quem manda!

Palavras que você nunca vai ler.
Já estourei minha cota de pedidos de desculpa.

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