domingo, 27 de maio de 2012

Petite Phanton

Estou morta? É essa a impressão que tenho... A pele gelada, passos arrastados, coração sem batidas. Ninguém escutando, ninguém olhando, ninguém ouvindo.
Por um lado é bom, posso fazer o que eu quero sem que ninguém vá perceber... Mas e pelo outro? Sem ninguém pra conversar. Meus amigos parecem já ter me esquecido... Mas não foi ontem que nós cantamos aquela musica e rimos de doer a barriga? Não... foi mês passado! Agora já te esqueceram... Ontem foi o dia que te avisaram que não iam sair com você, lembra? Cada um com uma desculpa... E hoje, simplesmente não te responderam ou deram meias respostas. E viva! Você virou um fantasma! Quem gostaria de assombrar?
Veja bem... Por que virei um fantasma? De acordo com lendas e historias que eu conheço, pessoas que morrem só viram fantasmas quando tem assuntos inacabados. Quais são os meus? Será que continuarei vagando ate descobrir? Será que serei capaz de voltar a viver? Do que estou falando? Já morri... "Vida" agora só no paraíso! Onde será isso? Como faço pra chegar nele? Dá pra descobrir o que me acorrentou a esse mundo? Não sei... E pelo visto continuarei vagando, arrastando minha corrente por ai.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Um passo aqui e outro ali... Cabeça baixa, pés que se arrastam, cabelo bagunçado, sem maquiagem, com a primeira roupa do armario, o tenis sujo... Observando as estrelas, se perdendo nas palavras do romance que está lendo. Tentando viver atraves de histórias que chegam ate ela das mais variadas formas. Brincando com o elastico de cabelo até que de repente ele se solta e acerta-lhe a pele. Ela para, olha, observa aquela marquinha que ele deixou em sua pele. Ela para, pega o elastico novamente, puxa-o e solta-o. E novamente ele deixa uma nova marca... Ela acha estranho. Havia muito tempo que ela nao sentia nada. As dores fisicas ja nao faziam mais diferença. Seu coraçao ja havia partido entao ela ja estava acostumada com a dor. Ate que, como do nada, isso acontece. Ela parece ter se tornado capaz de sentir novamente. Mesmo que insignificante, a dorzinha provocada pelo elastico mostrou-lhe que sua sensibilidade nao havia morrido. Ela ainda podia ser feliz, seguir em frente. Bastava apenas ela aprender com a curar suas feridas e lembrar que deveria continuar, nao importa o que acontecesse!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Fearms.

Sem dormir, sem sonhar. Recuso-me a deitar se de voce for lembrar. Para que pensar, se martirizar? Esse amor é daqueles que não vai voltar. O coraçao que se esquece e cabeça enlouquece. Tampando com a mao um buraco na imensidao. O tempo nao levou do peito aquilo que voce cultivou. Mas nao vou me deixar, ou nao sem chorar, esquecer, todo o dia, da minha alegria. Um momento, no tempo, passado distante mas sempre "voltante". Criou um vazio, no leito do rio. Lagrimas secaram, tempestades chegaram.. Lucidez que fugiu, sentimento ruiu. Dor infernal, nao socessa, so faz mal. Cutuca a ferida, acaba com a vida.

Forbidden

Vem do simples desejo, da louca vontade.
Aquilo que é proibido, te desperta.
Fruto do prazer, insano.
É esse teu gosto que nao sai da minha boca, seu cheio que impregnou-se em minhas roupas, tua voz que ecoa na minha mente.
Gemidos que denunciam aquilo se sente.
Sabendo e mascarando
Esquecendo o que se está amando.
Um dia de cada vez
Passo-a-passo rumo a lucidez.
Sentimendo que vem com o vento e nao é nada.
Gosto do alcool a beira da estrada.
Escondendo o desejo contido em cada olhar, sabendo que um dia vai tudo acabar, esperando assim por uma indagaçao, resposta entao a tua indecisao.
É querer e nao saber o que se guarda no peito.
Amar um amor que já nao tem jeito.
Teimar em insistir no que nao quer sabendo que o coraçao parte assim que puder.
De pedaço em pegaço, se constroi o inteiro! De batida em batida se despedaça aos poucos.
É com rima e sem rima, no metro e "nãometro". Tentando sentir o que nao se sente. Querendo lembrar o que são borboletas...
É o estranho entender de um mal entendido, tentando recuperar o tempo perdido.
Um vazio, um escuro... Imensidao disforme, de cores difusas. É estar perdido, se sentir sozinho. Um dia aqui e outro ali, vivendo a rotina que nao se vive. O tempo passa rapido ou devagar, ja nao sei dizer. Ainda sei quem sou, só nao sei o que quero. O que sinto ja é passdo e me faz falta no presente. O futuro é incerto mas depende do agora. E como aigr? O que fazer? Pra quem ligar? O que falar? Quando palavras ja nao sao mais capazes de sair pela boca. Quando sentimentos se prendem ao corpo, se escondem. O choro que é guardado a sete chaves... As lagrimas que ha muito ja criaram poeira. Sabe, apenas um abraço! As formas mais puras de amor que se esvaem aos poucos. O casco da tartaruga, cada vez mais grosso, esconde o quao fragil ela é. Ha apenas um motivo pra seguir. Sem contos de fada ou confidentes.