domingo, 25 de julho de 2010

Um post nada aleatório.

As coisas acontecem de uma forma completamente estranha para mim, mas eu sempre chego a conclusão de que nada é por acaso. Não vou escrever de forma completamente impessoal, porem não serei direta. Espero que as pessoas de quem falarei nesse post saibam que falo delas...

Eu o conheci por acaso, nós começamos a nos falar de uma forma completamente estranha e eu consegui transformar todas as minhas tentativas de mostrar pra ele que falar comigo valia a pena em tentativas de mostrar pra ele que eu era afim dele mesmo não sendo exatamente isso. Tentei mostrar que eu poderia ser uma boa amiga, que valeria a pena ele falar comigo, mas esqueci de mostrar quem eu era de verdade.
Não nego que senti algo por ele, no começo, mas não foi nada tão forte e tão profundo como ele e alguns outros, aleatórios-intrometidos, achavam. Meu coração pertence a um e apenas um, há quase 4 anos. Eu já me conformei que é tolice insistir nesse, pelo menos agora, e tento curar esse vazio que fica com outros... Foi esse, esse inútil fato, que praticamente destruiu todas as chances de uma mais remota amizade entre duas pessoas.
Eu tentava de todas as formas fazê-lo ver quem eu era de verdade, quem eu era por trás de todos aqueles pseudo-disfarces que eu conhecia no meu mundo social, mas eu sempre acabada fazendo alguma besteira. E tudo isso para que? Para tentar 'vãamente' preencher o buraco, o vazio que eu sentia. Resolvi apresenta-los as minhas melhores amigas, já tinha ate comentado que ele me lembrava muito uma delas, com a forma cult deles... Pois é... Não sei dizer se errei ao fazer isso, pois mesmo com algo, intuição talvez, me dizendo para não fazer isso, eu fiz. Fiz com que eles se conhecessem e que ele visse quem eu era na presença delas, pois aquela era eu de verdade. Foi, até certo ponto, tudo em vão... Eu afundei mais ainda no buraco onde havia me enfiado, fazendo cada vez mais besteiras e ele ficando cada vez mais com raiva de mim. Ele unia 2 + 2 ao ler o blog e acabava chegando a conclusões erroneas...
Algumas historias ao me redor, historias que eu também estava envolvida, historias que eu sabia, mas não estava envolvida, eram tão parecidas com essa e eu sempre escrevia algo aqui e ele sempre pensava que era sobre ele... Eu já não era mais capaz de pedir desculpas por ferir os sentimentos dele, por desaponta-lo, mesmo que eu não quisesse fazer isso, mesmo que nada do que eu postasse aqui fosse para ele, meus pedidos de desculpas já eram em vão. Eu já havia desperdiçado todas as possíveis chances que eu teria de conseguir uma amizade.
Confesso que me chateava ver que, tanto eu quanto ele, éramos tão bons amigos para os outros e não conseguíamos ser bons amigos para nos mesmos.
Hoje ele me quer longe dele, e eu também não faço mais questão de me aproximar, mas ele tem feito algumas coisas que tem prejudicado a ele e isso tem me deixado com raiva, pois ela também se chateia. O que mais me emputece, é que nesse ponto, eu acho que sou a única capaz de ajuda-lo realmente e ele não quer nem mais olhar nos meus olhos. Ele não precisa da minha permissão, mas ela precisa que eu dê. Ela precisa que eu 'liberte'... Porem, preciso de uma conversa séria para isso.

Eu duvido que as pessoas a quem esse texto se relaciona o leiam, mas acho que ele esclareceria muita coisa...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

so much

Eu deveria ter ficado enquanto eu poderia ficar. Eu deveria ter amado enquanto eu poderia amar. Eu deveria ter aproveitado quando eu sabia aproveitar.

Aquilo que mutou não desmuta mais. Um sentimento que se transformou não se destransforma. A estranheza ao escrever sobre como tudo deveria ter sido e não escrever sobre como tudo realmente é.
A falta que eu realmente sinto de não te ter em meus braços. A vontade de ser pega de surpresa pela cintura em seus abraços! Coisas que hoje não passam de sonhos. Histórias que não saem da memória...
E essas lágrimas que caem? O que são? Esse cheiro que sinto, que me entorpece a todo instante, que me faz gritar teu nome... O que é? Seu perfume, talvez...
Me enlouquece e me prende. Me amarra na fantasia.
Chamo seu nome... Cada vez mais alto e mais alto! E a vontade de escrever vai embora... E logo poderá ser a de viver.

Passado constante

Você não acredita em contos de fadas, nem no amor. Não acredita que alguém é capaz de amar incondicionalmente e que é impossível de se abandonar quando se ama assim. Não acredita na dor que se sente ao se ver quem se ama partir.
É impossível de imaginar e “inquerível’ de sentir. Existe dor maior do que ver seu amado ir? Seja filho, pai, conjugue, irmão, avós, amigos ou não. Se é aquele que é amado, não há tortura maior do que não tê-lo ao seu lado. A dor de saber que partiu, de lembrar do que passou, de esquecer que não se poderá mais ter, a dor de querer e não poder ver. É aquilo que mata sem ninguém saber. O passado que fica e com o tempo não vai, que lembra constantemente que quem foi pode não voltar mais...
Foi tanto o tempo que passou, todavia, não o suficiente, pois nada, tanto assim, mudou. Te quero ainda como ontem sonhei. O desejo profundo de ter quem mais amei. Difícil de esquecer, de tentar não lembrar e de novo mascarar cada lágrima que cai, como uma velha lembrança. Ver seu nome estampado e lembrar a nossa dança... Esses momentos com os quais sonho e enraivecem-me ao lembrar que o dia perfeito nunca irá voltar.
A outros sou capaz de desejar, outras bocas capaz de beijar, outros corpos capaz de tocar, mas quem disse que eu não fantasiava? Quem disse que não era de você que eu lembrava?
De que adianta tentar esconder? De que adianta tentar mascarar? Assunto praxe, tabu do qual ninguém pode falar.
Houve outros que pensaram ter lugar reservado nesse imenso espaço mágico denominado coração. Mal sabem eles que não. Este é só seu! Querendo eu, ou não, boa parte dessa decoração são fotos, lembranças da sua presença, do nosso sentimento. Mas quem disse que você se importa? Para você isso não deve ser nada. Hoje, talvez, eu não passe de mais uma... Aquela por quem você possa ter sentido algo, mas aquela, que hoje, é capaz de não ter despertar mais nada...
Someday... Sim, eu ainda estou esperando! Fechei meus olhos e, quando o assunto é amor, o tempo, para mim, não passou! Ainda não me acostumei com a falta que você me faz. Com a proibição do seu perfume, seu toque, seu olhar compreendedor, seu carinho, seu amor, você. Nós éramos perfeitos quando estávamos juntos! Mesmo eu sendo errada e desequilibrada, possessiva, paranóica. Você era meu ciumento, meu apoio, minha força e equilíbrio! Você me completava e me entendia, brigava comigo. Me dominava. Era meu e de mais ninguém. Ou será que isso foi um sonho também?
Me abraça e o tempo não passa. Me consola, me beija e não vá embora! Não me importo com os outros, eles podem sumir! Desde que você esteja aqui. És base, és chão. És o sim e o não. És força e poder. És razão maior para viver. Motivo de orgulho e esforço. És quem hoje amo em segredo e não revelo o nome. És quem me faz o sono perder, em filmes chorar. És quem me transforma em menina e em mulher. És aquele que amo e aquele que desejo. És quem me torna romântica a moda antiga.
Me faça mandar a rima para o espaço e a métrica também! Tornou-se inalcançável. Apenas não és a mulher perfeita. Porém, eu sou capaz de, através de um pseudônimo masculino, transformar-te na mulher utópica. Para os outros podes realmente não vir a ser, mas para mim és tudo que um dia sonhei, desejei e conquistarei. Poderei morrer tentando, mas de ti não desistirei. Não acho que serei capaz de amar outro alguém como a ti amo, amei, amarei. Mesmo esqueças ou não se recorde, aqui haverá um coração que a ti pertences, um corpo que te deseja e uma mente que não será capaz de esquecer-te.